quinta-feira, 22 de setembro de 2011

HOMENAGEM

GERALDO AMÂNCIO HOMENAGEIA O FALECIDO POETA JOSÉ ALVES SOBRINHO

O cantador paraibano José Alves Sobrinho foi um dos maiores repentistas de todos os tempos no mundo da cantoria e um respeitado pesquisador da cultura do repente e da Literatura de Cordel. Em parceria com o professor Átila de Almeida, também falecido, lançou uma obra fundamental para a pesquisa dessas duas vertentes: O Dicionário Bio-Bibliográfico de Repentistas e Poetas de Bancada, publicado em dois volumes pela Editora da UFPB 

O poeta GERALDO AMÂNCIO, admirador confesso de José Alves Sobrinho, que faleceu aos 90 anos no último dia 17 de setembro, em Campina Grande-PB, prestou-lhe uma sentida homenagem nesse texto a seguir:

"A cantoria existe há quase dois séculos no Brasil,  nesse campo já passaram milhares e milhares de cantadores. Na minha avaliação, na minha ótica e pela a experiência que tenho ao longo dos anos, não houve até hoje ninguém que superasse o talento de José Alves Sobrinho. Isso eu tive a felicidade de dizer ao mesmo. José Alves Sobrinho, formou com Dimas Batista a mais perfeita dupla de cantadores que o mundo ouviu. É de nossa autoria a antologia"de repente cantoria" cujo prefácio foi feito de uma carta que o referido poeta me mandou. Para não ser muito prolixo, vou deixar postadas aquí duas estrofes desse imortal menestrel que nunca teve a fama que mereceu.
Cantando com o poeta Gerson Carlos,  num festival em Cajazeiras -PB, foi solicitado seguinte mote em homenagem ao prefeito Quirino: Só Quirino enlargueceu, a rua José Tomaz. Eu ouví pelo rádio e memorizei essa obra prima de improviso.

ERA FRACA A SIMETRIA
DA RUA QUE ERA MAL FEITA,
ALÉM DE TORTA ERA ESTREITA
AO TRÂNSITO INTERROMPIA.
TODO MUNDO PROMETIA
MAS QUEM PROMETE NÃO FAZ,
VEIO QUIRINO UM BOM RAPAZ
FEZ O QUE NÃO PROMETEU,
SÓ QUIRINO ENLARGUECEU
A RUA JOSÈ TOMAZ.

O grande poeta cantava numa casa, onde estavam comemorando o aniversário do pai e do filho, ele magistralmente constrói essa sextilha:

TEMOS DOIS ANIVERSÁRIOS
COM IDADES DIFERENTES,
O PAI ENTRE OS PECADORES,
O FILHO ENTRE OS INOCENTES,
O PAI MUDANDO OS CABELOS,
O FILHO MUDANDO OS DENTES.

Posso afirmar sem medo de errar, que cantando de improviso mesmo, na safra atual não há ninguém com o talento de um José Alves Sobrinho. Que Deus o acolha no mais sublime dos reinos.
Geraldo Amancio.

O Dicionário é uma referência obrigatória na pesquisa do cordel e da cantoria

POEMA DE LUIZ CAMPOS


O velho deus da fome
e o politico mentiroso
Autor: Luiz Campos (Mossoró-RN)

Se a deusa inspiradora
Não negar-me inspirição
Eu vou versar uma cena
Que me chamou a atenção
De um velho e um político
Numa época de eleição.

Numa noite eu ia às trelas
Sem saber pra onde ia
Fui sair numa hodega
De uma periferia
E vi uma multidão
Fui saber o que havia.

Cheguei lá era um político
De paletó, de colete,
O bucho cheio de Whisky,
Caviar e rabanete
Improvisando um comício
Trepado num tamborete.

Como essas coisas chamam
Atenção do curioso
Eu pensei com meus botões
Não é hora de repouso
Eu vou ouvir meia hora
O político mentiroso.

O moço falava bem
Devido ter muito estudo
Puxava os “érres e ésses”
Caprichava o ponto agudo
Mas para iludir matuto
Nem precisa disso tudo.

No discurso prometia
Que se ganhasse botava
Água e luz em todo canto
Até emprego arranjava
Mas só da boca prá fora
Porque nisso nem pensava.

E prometia também
Fazer a Maternidade
Praça com parque infantil
Melhorar toda a cidade
E o povo de boca aberta
Pensando que era verdade.

De vez em quando ao outro
Candidato ele atacava
Partido bom, era o dele;
O do outro, não prestava
Apontava erros alheios
Mas os dele não mostrava.

De vez em quanto uma salva
De palmas aparecia
Porém um batia palma
Mas já outro, não batia
Um dizia: - Já ganhou;
Mas já outro não dizia.

E ele continuou
No rosário de promessa
Dizendo: - Vamos mudar
Pra melhor, a vez é essa.
Só porque todo político
Só confia na conversa.

Pedia voto pra ele
E pra outro candidato
E saiu mais de um moleque
Distribuindo retrato
Eu até recebi um
Mas joguei logo no mato.

Fiquei prestando atenção
Ouvi tin-tin por tin-tin.
Um dizia: - O homem é bom;
Outro dizia: - ele é ruim
Porque se ele prestasse
Não tava mentindo assim.

Ouvi um negor dizer:
 - Vamos votar no rapaz
outro negro respondeu
 - Quem votar nele só faz
retirar Jesus do trono
pra colocar satanás.

Vendo o povo dividido
Eu fiquei meio indeciso
Nisso falou um senhor,
Desses que possuem juízo
Quem votar em qualquer um
O povo tem prejuízo.

E ele continuou:
 - Faço isso, faço aquilo
pois político demagogo
nem pra falar tem estilo
quando fala é “intirisse”
como cantiga de grilo.

Nesse momento um velhinho
Da idade de Noé
Desses que só dá um metro
Depois que se põe em pé
Gritou no meio do povo:
 - me dê licença, seu Zé.

O senhor já falou muito;
Sei que o senhor fala bem
Mas se o senhor tem direito
Eu acho que a gente tem
Dê licença dez minutos
Que eu quero falar também.

Eu sou do século passado
Nem da minha idade eu sei.
Me criei sem ter escola
Não cresci, atrofiei
Mas em mulher e político
Até hoje não confiei.

O senhor vai desculpando
Que eu sou meio arigó
Político é como menino
Desses criado por vó
Que quer tudo quanto vê
Pede muito e come só.

Você prometo água e luz
Dizendo que é prá JÁ
Eu tenho plena certeza
Que não acontecerá
Mas se isso acontecer
De nós pobres, o que será?

Se o senhor botar luz
Todo mês cobra uma taxa
E só chega taxa alta,
Nunca chega taxa baixa
Que água e luz só dão certo
Pra quem tem grana na caixa.

E a luz tem outro troço
Entre os outros mais nojentos
Todo mês chega um papel
Cada papel, um aumento
E a gente fica sem luz
Se atrazar o pagamento.

Aumento em cima de aumento
Que de nós ninguém tem dó
Água e luz já estão mais caros
Do que mesmo o ouro em pó
Garanto que ninguém paga
Dois papéis de um preço só.

A água é do mesmo jeito
Dia tem, oito não tem
O órgão que distribui
Nunca explicou pra ninguém
Mas todo final de mês
Espere o papel que vem.

E se o asfalto passar
Acaba o nosso aveloz
Depois do tapete preto
O carro passa veloz
Pra matar nossas crianças,
Passar por cima de nós.

E essa maternidade
Isso é um plano perdido
Porque mulheres daqui
Quase todas têm marido
E as que não são ligadas
Só vivem no comprimido.

Quando o velho falou isso
O povo reconheceu
E quem gritou: - Já ganhou
Ai gritou: - já perdeu
E ele desconfiado
Do tamborete desceu.

Ainda tentou falar
Porém tudo foi em vão
Trepado não ganhou nada
Avalie tando no chão
Ainda estirou o braço
Mas ninguém pegou na mão

Ele meio desajeitado
Pegou o carro e saiu
Com tanta velocidade
Chega a poeira cobriu
Em menos de um segundo
Numa curva se sumiu

Mas como a derrota é triste
Eu sentí pelo rapaz...
Falar tanto, ganhar nada,
Mas quem promete e não faz
Só é bom que seja assim
Goze menos, sofra mais.

Me aproximei do velho
Perguntei: - como é seu nome?
Ele disse: - Sou José,
Mas me chamam “Deus da Fome”
Porque vivo revoltado
Com quem trabalha e não come.

Aí voltei para casa,
Fui dormir e não dormi
Passei a noite acordado
Pensando no que ouvi
E como estava sem sono
Este folheto escrevi.

FIM

Desenho: JÔ OLIVEIRA

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

FEIRA DO LIVRO


Bate-papo com os amigos sobre o livro Contos e Fábulas do Brasil

Do blog "CORDEL ATEMPORAL", de Marco Haurélio:

"Dia 16 de setembro, sexta, a convite da organização da II Feira do Livro Infantil de Fortaleza, participei deste evento, lançando o livro Contos e Fábulas do Brasil (Nova Alexandria). Coordenado pelo escritor Almir Mota, da Casa da Prosa, a Feira foi montada na tradicionalíssima Praça do Ferreira, coração cultural da cidade.

Reencontrei, entre outros, os amigos Arievaldo Viana, Rouxinol do Rinaré, Marcos Mairton, Paiva Neves, George “Seixas”, Andrade “Tuíca” Leal, Lucarocas, Klévisson Viana, Julie Ane, Lucinda Marques, Evaristo Geraldo, Arlene Holanda, Godofredo Solon e Rafael Limaverde. Conheci, ainda, o artista plástico e compositor Caiman, que me mostrou alguns trabalhos que fará para a editora Luzeiro de São Paulo."
* * *

LANÇAMENTO DO LIVRO "CONTOS E FÁBULAS DO BRASIL" do poeta e folclorista Marco Haurélio, na Praça do Ferreira, durante a FEIRA DO LIVRO INFANTIL

Da esquerda para direita: Poeta Evaristo Geraldo, Prof. Francisco Marques, Marco Haurélio, Arievaldo Viana, Arlene Holanda, Rafael Limaverde, Rouxinol do Rinaré, Marcos Mairton, Paiva Neves e o editor Flávio Martins

terça-feira, 20 de setembro de 2011

QUINTA, NO TJA

FABIANO DOS SANTOS

O encantador de palavras

Fonte:  O POVO Online/Divirtase


Diretor da Fundação Biblioteca Nacional, do MinC, Fabiano dos Santos (Foto: Elza Fiúza/ABR)


 

VER ENTREVISTA COMPLETA NO 'O POVO ONLINE'
O diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura/Fundação Biblioteca Nacional, Fabiano dos Santos  é um cearense que desde menino gosta das palavras. Ouvia histórias da avó, da mãe e do pai. Mais tarde, se tornou escritor. No Ceará, foi um dos responsáveis pelo projeto Agentes da Leitura, que se transformou num programa nacional, em parceria com estados e municípios. Em Fortaleza, o edital para seleção dos agentes da leitura está com inscrições abertas até 13 de outubro.

Fabiano dos Santos anuncia mais duas novas bibliotecas para cidade, em parceria com a Seculftor. Fortaleza é uma das cidades com uma estatística crítica: tem apenas uma biblioteca pública municipal para cada 1 milhão de habitantes. Ele anuncia ainda cinco editais com bolsas para escritores e projetos de leitura. Em passagem por Fortaleza para participar da II Feira do Livro Infantil, Fabiano concedeu a seguinte entrevista ao O POVO.

O POVO. Como você se tornou um leitor e mais tarde escritor?

Fabiano - Eu tinha uma avó que contava histórias encantando as palavras, um pai que conta histórias sem medir as palavras e uma mãe que lê nas entrelinhas das palavras. Aquilo me encantava e foi vital na minha formação leitora. Tomava suas vozes emprestadas. Mãe lia para a gente dormir, Vó contava para a gente acordar para o mundo e Pai narrava suas aventuras como se sua vida fosse um romance de cordel. Queria ser poeta e fui me tornando leitor assim, embrenhando-se no mundo que mora dentro e fora das palavras. Pois sou daqueles que acreditam que as palavras podem fazer coisas com a gente, mas que também podemos fazer coisas com as palavras. Agora estou em stand-by. O escritor só vai sair da gaveta, depois que deixar o cargo e essa travessia provisória como Diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do MinC/FBN.

OP -  Aqui no Ceará, você foi um dos responsáveis pelo projeto Agente de Leitura que se tornou um projeto nacional do Ministério da Cultura. Qual o impacto que esse tipo de projeto tem no real hábito de leitura das comunidades?

Fabiano - O Ceará tem uma história de pioneirismo interessante. Primeira academia de letras do país, primeira província a abolir a escravidão, primeiro estado a instituir o Selo UNICEF. Aqui nasceu os Agentes Comunitários de Saúde e, bem depois, em 2006, os Agentes de Leitura da Secretaria de Cultura do Estado. Ambos se transformaram em política pública nacional. No caso dos Agentes de Leitura estamos apenas no começo do programa do MinC numa parceria com os ministério da Educação e Desenvolvimento Social. O que posso destacar em linhas gerais é que os Agentes de Leitura atuam nos três ambientes vitais para a formação de leitores: a família, a escola e a biblioteca pública. Trata-se de uma política pública integrada de cultura, educação, juventude e inclusão social. Que impactos podemos esperar? A qualificação profissional de jovens entre 18 e 29 anos por meio de formação continuada; a geração de trabalho e renda através da bolsa de formação de R$ 350,00 para os agentes; a criação de ambientes favoráveis para fruição cultural e formação de leitores por meio de socialização de acervos literários nas famílias, bibliotecas e escolas.

Agentes de Leitura criam ambientes favoráveis para a formação de leitores dentro das casas, nos seios das famílias e nas vidas das pessoas. Isso impacta diretamente no processo de aprendizagem escolar das crianças atendidas. Verificamos  esse resultado no projeto dos Agentes de Leitura do Ceará. Agora, vamos aprimorar a mediação desse impacto numa parceria de avaliação dos resultados com o MEC e o IPEA, da Secretaria de Assuntos Estratégicos.

OP - Atualmente, o projeto está espalhado por vários municípios. Aqui no Ceará os Agentes da Leitura envolvem quase meio milhão de reais? Quando o projeto começa efetivamente?

Fabiano - Todos os editais são realizados pelos estados e municípios conveniados. Trata-se de um investimento global de 28,0 milhões, sendo 20,0 milhões do MinC/MEC e 8,0 milhões de contrapartida dos estados e municípios para a formação e atuação de 4000 Agentes de Leitura em torno de 400 cidades distribuídas pelo Acre, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo. Em Fortaleza, o edital com a Secultfor está aberto até o dia 13 de outubro para jovens entre  18 e 29 anos, que tem o ensino médio completo e que moram nos bairros Barra do Ceará, Pirambu, Serviluz, Titanzinho, Autran Nunes, Maria Tomásia e Jangurussu.

(...)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

EXPOSIÇÃO DE JÔ OLIVEIRA

Centro Cultural Correios Recife

Programação

Jô Oliveira: Imagem e Leitura, uma Visão Nordestina


João de Calais, versão CORDEL/HQ de Arievaldo Viana e
Jô Oliveira, selecionado pelo MEC para o PNBE 2012

Cultura popular,brasilidade e africanismo, personagens históricos, estórias infantis e clássicas: Jô em toda parte. A partir daí, é traçada uma breve definição da exposição Jô Oliveira: imagem e leitura, uma visão nordestina, que entra em cartaz no Centro Cultural Correios (Recife) no próximo dia 21.09 , com vernissage na terça, dia 20 às 19h. Pernambucano radicado em Brasília e reconhecido internacionalmente, o ilustrador retorna à casa trazendo uma trajetória de mais de 40 anos de trabalho.
Com um extenso currículo em ilustrações, selos postais, histórias em quadrinhos, cartazes, livros infantis, ilustrações para jornais e revistas, e não obstante toda sua vivência internacional, Jô sempre traz em seus trabalhos as cores e traços próprios que remetem a estética colorida do Nordeste. Suas obras fazem referências às manifestações populares locais, mesmo quando narram contos e histórias tradicionais de outros países.
A mostra do CCC apresentará aproximadamente 80 obras, divididas em seis temas principais: Brasilidade e Africanismo; Brasil nos tempos coloniais; personagens históricos (cangaceiros, cordelistas e cantores); lendas brasileiras, festas populares; e histórias clássicas e infantis. Será apresentado também o trabalho do artista na produção de selos, desde 1976, que conta com 49 peças, mais quatro blocos postais, incluindo o bloco “Lendas do Folclore Brasileiro” que fará parte da Brapex - Exposição Filatélica Nacional - deste ano (de 03 a 09 de outubro no Centro Cultural Correios). Entre os selos mais significativos que fazem parte da exposição estão uma homenagem aos 100 anos do Frevo, um alusivo ao São João de Caruaru e alguns sobre mamulengos.
“Sou imensamente agradecido aos Correios pelo convite para realizar esta exposição. Já fui premiado pelo Salão de Humor de PE, fiz selos para o estado e conheço J. Borges, mas é a minha primeira exposição individual em Pernambuco!”
Outra curiosidade é o trabalho de Jô Oliveira relacionado ao cordel. O ilustrador apropria-se de uma estética comum à xilogravura, aplicada à técnica de aquarela em seus livros de histórias infantis. Entre os novos contos, estão A Peleja de Chapeuzinho Vermelho e O Coelho e o Jabuti, os dois em parceria com o cordelista Arievaldo Viana e lançados na Bienal do Livro do Rio neste mês de setembro. Na mostra do CCC, o público poderá conferir doze contos em folheto de cordel, baseados na obra de Câmara Cascudo.
A curadoria, assim como os textos da exposição são assinados pela escritora Lucília Garcez, doutora em linguística e autora de livros infantis em parceria com Jô Oliveira. O projeto foi realizado em parceria entre a VBS Produções e Eventos e a Cultura e Criatividade, empresas brasilienses de produção cultural com atuação reconhecida dentro e fora de Brasília.
A exposição reserva ainda algumas atividades de interatividade, entre as quais um quebra-cabeças de imã, monóculos com obras do artista, pequeno vídeo e livros para a leitura no local. Na semana de 21 a 25 de setembro, Jô estará presente para interação com o público, das 9h às 10h e de 15h às 16h nos dias de semana. No domingo (25.09), das 15h às 17h, será realizado o encontro “Conversando com Jô”, mediado pela escritora Lenice Gomes.
Apesar de dirigida a todos os públicos, a mostra será de grande importância às crianças, do 5º ao 9º ano. Muitas obras expostas contam a história do Brasil, contribuindo com um suporte lúdico e artístico para a sala de aula. O período colonial ou a história de Maurício de Nassau, por exemplo, são trechos apresentado de maneira divertida e colorida. Escolas interessadas podem agendar visitas pelo telefone (81) 8617-1554, com Roberta.
Sobre o artista
Josimar de Oliveira nasceu em Itamaracá (PE) e desde a juventude se envolveu com atividades ligadas às artes plásticas. Estudou Comunicação Visual na Escola Superior de Artes Industriais da Hungria, onde iniciou sua carreira internacional, com participação em feiras de quadrinhos, mostras em salões de ilustração, ganhando, dentre diversos prêmios, o Prêmio ASIAGO de Filatelia, Melhor Selo do Mundo (Categoria Turismo) por duas vezes (1982 e 1987), na Itália. É conhecido por ilustrar livros didáticos e infanto-juvenis como Kuarup – A festa dos mortos e a versão de Alice no país das maravilhas, pelo qual recebeu na 58ª Bienal do Internacional do Livro de São Paulo o Certificado de “Altamente Recomendável” da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.


Serviço :
Exposição: Jô Oliveira : Imagem e Leitura, uma Visão Nordestina
Local: Centro Cultural Correios – Av. Marques de Olinda, 262 - 3º Andar - Sala 05 - Bairro do Recife
Visitação: 21 de setembro a 27 de novembro de terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados e domingos, das 12h às 18h

Entrada Franca
Informações e agendamentos: 81 3224-5739 centroculturalcorreiosrecife@correios.com.br
Aline Feitosa – aline@tragoboanoticia.com.br – 81 8131-0721 | 7813-0999
Letícia Pontes – leticia@tragoboanoticia.com.br – 81 9132-8116